O Dia das Mulheres entrevista Belém Landaburu
Hoje, 8 de Março, no Dia Internacional da Mulher, outrora Dia Internacional da Mulher Trabalhador, queremos partilhar convosco a entrevista com Belém Landaburu. Um trabalhador incansável que tem estado ligado à Puska, a USTA há 50 anos.
Hoje não é fácil dizer que, após 50 anos de trabalho na companhia, chega o dia para dizer adeus a Belém, incansável trabalhador, alegre, simpático, companheiro dos seus companheiros e de coisas maravilhosas. Será raro entrarmos no escritório e não sermos recebidos com um dos vossos sorrisos e palavras amigáveis.
Mas é hora de sair e antes que eu gostaria de lhe fazer algumas perguntas.
50 anos dão por muito, você poderia dizer-nos que sua história estêve dentro da companhia?
A empresa fundada em Durango, no norte da Espanha, em 1962, foi dedicada exclusivamente ao fabrico de compressores de pistão, primeiro de uma forma mais local e gradualmente crescemos, expandindo com algum sucesso, tanto nacional como internacional. Puska
Quanto aos compressores de pistão, não tínhamos muita concorrência.
Em 1997 e mais tarde em 2003, a empresa sofreu um avanço na informatização para o que tínhamos personalizado com relatórios e contactos globais, com um organograma diferente de tudo o que tínhamos conhecido. A mudança foi para melhor,nós movemos de ser um negócio da família a uma companhia onde nós sentimos em uma maneira que nós tocamos o mundo.
Belém, suponho que os vossos primórdios seriam diferentes dos que eram hoje, poderia dizer-nos como eram os vossos start-Puska ups?
Eu era uma menina, eu ainda não tinha terminado de estudar, na época era muito comum para as meninas enviarem-nos para estudar serviços de secretariado. Fizemos as coisas como poderíamos, primeiro ensino escolar e durante as horas que tentamos fazer secretariado, entre muitas outras coisas.
Ele tinha acabado de virar 15 quando entrou pela primeira vez em Puska, o GAD, mais especificamente na administração. Os começos eram muito duros, era uma outra vez e eu era muito novo e inexperiente... mas eu tenho que dizer queeu tive muita ajuda por parte daqueles que naquele tempo eram meus companheiros e de quem eu era meu chefe, de que eu mantive uma memória grande.
Aos dois anos de idade Begona Alsasua entrou, e desde então temos sido sempre juntos. Todos os cálculos foram feitos manualmente, não havia programas para realizar a contabilidade, verifique se as coisas mudaram! Tudo o que nos levou muito tempo, a verdade que vale a pena ver como as coisas foram feitas antes.
Belém, eu sei que você tem família, e você lidou com sua casa e trabalho. Como é que o fez? o que acha que é o equilíbrio entre trabalho/vida?
Eram outras vezes, e felizmente houve muita evolução neste campo. Anteriormente, não tínhamos qualquer ajuda das empresas, tínhamos de lidar com elas como poderíamos! Quer com ajuda externa em casa, quer com a colaboração de familiares para combinar a vida e o trabalho. Felizmente, isto é diferente hoje, tanto as mulheres como os homens têm mais direitos para conciliar vida/trabalho, e deve ser.
Ainda assim, hoje , se alguém aceita um conselho, sugiro que nunca desista da sua carreira profissional, há hoje muitas ajudas que, creio, têm de ser aproveitadas e creio que há que procurar um equilíbrio entre as duas coisas, além disso, agora, com o teletrabalho, penso que foi aberta uma vasta gama de oportunidades, que há apenas 1 anos não estava disponível.
No final desta entrevista, que conselhos pode deixar aos seus colegas de ar comprimido após a sua experiência de 50 anos?
Eu recomendaria que você nunca deixe sua carreira, que você aproveite as oportunidades oferecidas pela empresa, pois esta é uma empresa que oferece muitas oportunidades para treinamento, emprego a nível nacional, a nível internacional... Encorajo-os a optar por posições técnicas, a participar em projetos ambiciosos... estão num grande negócio e isso é muita sorte hoje! Sempre sem negligência da vida familiar ou pessoal, pois ambos são 100% compatíveis. Haverá tempos melhores e piores, mais difíceis e menos, com mais desejo e menos, mas compatíveis, em suma.
Eles devem encontrar esse equilíbrio entre as duas partes da vida, e apertar para fora ao máximo cada uma delas.
Muito obrigado Belém, por esta entrevista e por estes anos dedicados no corpo e na alma ao vosso trabalho. Foi um prazer contar consigo! Eu desejo-lhe o melhor dos aposentadorias e apreciar sua família.
